Os pêlos são indícios frequentemente encontrados nos locais de crime, devido à sua grande resistência aos agentes de destruição.
As informações que nos podem dar são muito interessantes: pode-se determinar a espécie, a raça, a idade, a região, ou estudar particularidades várias: cabelos postiços, frisados, ondulados, descolorados ou pintados, sujos, com malformações, etc. Também se podem reconstituir as circunstâncias que puderam separá-los do organismo: pêlos ou cabelos caídos, arrancados, partidos, cortados, usados, queimados...
No exame superficial do pêlo ou do cabelo podem encontrar-se disposições características da cutícula, feita de células imbricadas no sentido inverso ao das telhas de um telhado e podendo apresentar formas diferentes.
Antes de mais nada, coloca-se a questão: tratar-se-á de um pêlo humano?
Sabe-se isso através do índice medular, isto é, relação entre o diâmetro próprio da medula e o diâmetro total do pêlo.
Os pêlos ou cabelos partidos por arrancamento terminam em forma de leque.
Bibliografia:
CECCALDI, Pierre. A Criminalística. Publicações Europa - América
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