A odontologia forense aplica o conhecimento técnico e científico da estrutura dentária à identificação de cadáveres. Tal é possível porque os dentes são estruturas resistentes à putrefacção, ao calor, aos traumatismos e à acção de certos reagentes químicos. Além disso cada dentadura é específica de um indivíduo, não existem duas iguais.
Deste modo é analisado: o número de dentes; alterações de posição ou rotação; alterações congénitas ou adquiridas (hábitos, profissão); alterações patológicas ou traumáticas (cáries) e por último, a existência de tratamentos (amálgamas, coroas, próteses fixas ou removíveis).
Outra forma de identificação é através das marcas de mordida, que funciona como uma espécie de impressão digital.
De facto, os dentes são frequentemente usados como armas, quer de defesa quer de ataque. O que possibilita a identificação do possível homicida.

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